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Acorda! O que fazer para seu porteiro não dormir no expediente?

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Ficar mais de 8h em um único espaço. Sozinho. Sem entretenimento, conversas despretensiosas, um livro ou ouvir uma música. Afinal, nada e nem ninguém pode tirar seu foco de vigiar e estar atento, vigiando e de guarda ao menor sinal de perigo a qualquer hora do dia. Em síntese, essa bem que poderia ser a definição do que uma sentinela, soldados armados da época da Roma antiga que guardavam um posto. Mas não. Essa, em resumo, é quase que uma rotina fiel de trabalho de um porteiro no condomínio.

De fato, o dia a dia de um porteiro é algo muito puxado por todas as características que falamos anteriormente. Porém, tudo fica ainda mais grave quando essa rotina está no contexto do período noturno.

Por isso, em uma pesquisa recente divulgado por uma empresa de segurança, 70% de porteiros e vigias que trabalham de noite acabam dormindo em serviço. Logo, essa situação é muito, muito perigosa.

É claro que o síndico, assim como os moradores de seu condomínio, deve ter empatia para entender que essa vida é bastante complicada. No entanto, a situação fica ruim justamente pelo profissional da portaria ser, basicamente, a primeira linha de segurança contra invasões e ações de bandidos.

Sendo assim, a grande pergunta é: o condomínio pode fazer alguma coisa para impedir que os porteiros caiam no sono? A resposta é SIM e dessa forma, é exatamente isso que vamos contar a você neste texto!

Confira ações práticas que mais do que ajudarem a contornar este problema do sono, acima de tudo, vão mostrar que seu condomínio tem empatia e reconhecimento com o trabalho destes profissionais!

Como lidar com o porteiro que dorme?

Se o síndico tem empatia e se compadece com a rotina de um porteiro, principalmente os do turno da noite onde o movimento é menor (mas que exige mais atenção), já é um começo. Mas também, é óbvio que o condomínio não contratou esse profissional para ficar dormindo durante o expediente. Sendo assim, sua atitude enquanto síndico é fundamental para ajudar a contornar esta situação.

Café na portaria
Ter uma garrafa de café é uma das boas atitudes para evitar que o colaborador durma (Crédito: shutterstock)

Dessa forma, o primeiro passou é “identificar” qual tipo de dorminhoco o porteiro é: se ele é aquele que cochila no posto de trabalho ou se o profissional é aquele que abandona seu lugar para dormir no chão.

Ou seja, se ele for aquele que está cochilando, é um problema menos grave. Aqui, o porteiro está lutando contra o sono e pode acontecer que naquele dia, ele está muito cansado. Sendo assim, neste caso, o que vale observar é se isso está ocorrendo direto. Se sim, sempre se coloque à disposição para tentar entender o que está havendo para assim, junto com ele (ou com a empresa que terceiriza esse serviço), resolver o problema.

Por outro lado, se o profissional é flagrado dormindo no chão da guarita em um colchão, a situação é diferente. Afinal, isso pode ter sido feito de caso pensado. Sendo assim, aqui, cabe uma conversa e, se for algo reincidente, advertência, suspensão e até desligamento da função.

No entanto, seja qual for o caso você, como síndico, precisa sempre tentar resolver esta situação com diálogo, empatia e bastante entendimento.

O que o condomínio não deve fazer

Com o contexto e a rotina de um porteiro muito bem entendidas, como resultado, é natural que o síndico queira disponibilizar alguns recursos para que o profissional não durma em serviço.

Porém, por mais que a sua intenção enquanto síndico seja nobre, existem algumas ações que vão acabar atrapalhando o porteiro. Lembre-se: ele é a primeira e parte fundamental da segurança do seu condomínio. Por isso, o foco dele tem que ser total naquilo que ele precisa fazer.

Televisão na portaria
Ter televisão na portaria desvia o porteiro do foco: vigiar (Crédito: shutterstock)

Dessa forma, as principais atitudes que um condomínio deve evitar para o porteiro são:

  • Liberar saídas para o porteiro caminhar: este tipo de atitude até pode ser tomada, mas somente se o profissional da portaria tiver alguma outra pessoa com ele no turno da noite. Senão, ele tem que permanecer lá e sair do seu posto só para ir ao banheiro.
  • Televisão, rádio, livro ou celular na portaria: qualquer distração durante o turno deve ser evitada, justamente para que o foco nele esteja somente em sua função.

O que o condomínio deve fazer para ajudar o porteiro?

Em síntese, a maior contribuição que o síndico pode ter com o profissional da portaria é justamente mostrar que entende e reconhece os problemas de se desempenhar aquela função.

Essa demonstração, no entanto, pode vir de diversas formas como: respeitar folgas, férias e feriados; um salário digno com tal responsabilidade; incentivos como prêmios e bonificações.

Por outro lado, a maior forma do condomínio contribuir com este profissional é justamente refletir toda essa empatia e entendimento ao oferecer a ele um excelente ambiente de trabalho. Para isso, você pode apostar em soluções que o ajudem no dia a dia.

Ações gerais
  • Local climatizado: o fato de a portaria não ser um local abafado, mas que tenha uma temperatura ideal ao dia, diminui o sono. Por isso, ventiladores e ares-condicionados são sempre bem-vindos para combaterem o sono.
  • Uniforme: é fundamental para os dias de frio. Por isso, o condomínio ou empresa terceirizada precisam disponibilizar um uniforme adequado, com uma boa jaqueta.
  • O bom e velho café: sempre disponibilizar para o porteiro uma garrafa com café o ajudará a se manter acordado para enfrentar a jornada de trabalho.
  • Uma boa cadeira: é fundamental para que o profissional se sinta confortável – afinal, ele passa 8h ou mais sentado.
Café na portaria
Ter uma garrafa de café é uma das boas atitudes para evitar que o colaborador durma (Crédito: shutterstock)
  • Jornada dupla: desde que a jornada seja 12h x 36h, claro que não é proibido o porteiro ter dois empregos para a mesma função. Porém, o condomínio deve analisar bem essa situação. Afinal, se o colaborador já trabalha em outro local, pode ser que ele não aguente a rotina (em especial a noturna), fazendo com que ele durma durante a jornada.
  • Ociosidade x outras missões: em resumo, um dos maiores problemas de quem trabalha na portaria, em especial no turno da noite, é justamente não ter nada para fazer. Por isso, o síndico pode disponibilizar ao porteiro outras atividades, como separar correspondência ou alguma outra administrativa.
Alternativas de sistemas
  • Câmera na portaria: são um excelente recurso para que o porteiro e todo o condomínio se sintam mais seguros em caso de invasões e assaltos. Além disso, o colaborador teria algo que realmente prendesse sua atenção naquilo que ele é pago para fazer: prestar atenção ao movimento. No entanto, este tipo de atitude poderá soar como falta de privacidade para o colaborador. Sendo assim, informe que aquela câmera não é vazada para o condomínio e que ela trará mais segurança ao funcionário em caso de algum ocorrência grave.
  • O “Alerta Vigia”: em síntese, este é um sistema em que um porteiro precisa apertar um botão que deve ser acionado em um intervalo pré-determinado. No entanto, como este botão fica mais longe, o colaborador precisa levantar-se para acioná-lo. Como este tipo de botão é ligado a uma central online ou de monitoramento, sendo assim, se o colaborador não o apertar, mostrará que alguma coisa está errada.
Sistemas para acordar
Utilizar algum sistema que mantenha o colaborador acordado também ajuda (Crédito: shutterstock)
  • Sistema linear: neste método, acima de tudo, o porteiro é avisado que tem alguém chegando através de um botão que fica dentro do carro do morador. Dessa forma, esse sistema o mantém sempre alerto para o caso da chegada de um morador.
  • Comunicação integrada: rede que faz uma interação entre outras portarias, mas que deve ser usada com supervisão para que não vire um “rádio fofoca”.
  • Treinamentos com a empresa terceirizada: é muito interessante conversar com a empresa terceirizada sobre o tipo de política que ela tem para porteiros, principalmente os do turno da noite. Além disso, porém, verifique quais treinamentos ela oferece a eles que técnicas são ensinadas para que os colaboradores não caiam no sono.

Preocupação e empatia: o grande elo com o porteiro

No entanto, nenhuma dessas atitudes e ações que sugerimos será tirada do papel se você, enquanto síndico, não demonstrar empatia com esse importante colaborador. Ou seja, sem empatia, não existe preocupação e sem preocupação, não vai haver nenhum tipo de mudança que procure dar ao porteiro mais condições de trabalho.

Dessa forma, eles precisam ser tratados com toda preocupação do mundo. Afinal, com você dormindo ou acordado, eles são as sentinelas de seu condomínio. E sentinelas, acima de tudo, não descansam nunca, certo?

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